terça-feira, 9 de junho de 2015

Família Contemporânea

            Bom dia leitores!
            Atualmente temos acompanhado diversas manifestações e até mesmo confrontos na busca por direitos a constituição das famílias contemporâneas. Estes conflitos se dão devido a inúmeros fatores, mas a principal razão, sem dúvida, é o preconceito social em relação a gênero, orientação sexual dos indivíduos, pais e mães solteiros, entre outros.
            Fazendo um resgate histórico, podemos dizer que na sociedade burguesa a formação familiar era ligada aos laços sanguíneos e a habitação em comum cujos membros se limitavam ao pai, mãe e filhos, sendo que o pai era o provedor do sustento, tinha contato com a vida social e o mercado de trabalho, já a mãe tinha como obrigações os cuidados domésticos e com os filhos, desta forma a esposa e filhos deviam obediência irrestrita ao seu provedor, esse modelo de formação familiar era conhecido como patriarcal e nessa época o casamento era ligado aos negócios e tido como união eterna.
            Com todas as mudanças na sociedade esse modelo já ganhou outros caminhos. A mulher introduziu-se no mercado de trabalho, o que fez com que se tornasse peça importante no provimento financeiro da família, não sendo raros os casos em que é a única provedora.
            Também é preciso destacar que com o correr do tempo e o avanço das épocas foi mudando um pouco a concepção de família. Há décadas atrás em algumas sociedades muito fechadas era impensável, por exemplo, que um casal se divorciasse e que, por exemplo, um destes refizesse sua vida com outra pessoa com a qual concebesse um filho e assim formasse uma nova família e ampliasse a já existente se tivesse filhos.
            Hoje em dia não podemos mais falar da família brasileira de um modo geral, pois existem várias tipos de formação familiar coexistindo em nossa sociedade, tendo cada uma delas suas características e não mais seguindo padrões antigos.
            A família brasileira se multiplicou. O modelo de casal com filhos deixou de ser dominante no Brasil. Pela primeira vez, o censo demográfico captou essa virada, mostrando que os outros tipos de arranjos familiares estão em 50,1% dos lares. Hoje, os casais sem filhos, as pessoas morando sozinhas, três gerações sob o mesmo teto, casais gays, mães sozinhas com filhos, pais sozinhos com filhos, amigos morando juntos, netos com avós, irmãos e irmãs, famílias "mosaico" (a do "meu, seu e nossos filhos") ganharam a maioria. 
            Cabe destacar neste artigo, que independente da formação de cada família, há dois pilares fundamentais: O RESPEITO E O AMOR. Tanto dentro da família, quanto na sociedade. Não cabe a nós, o julgamento de qualquer pessoa, casal ou família. As pessoas tem direito a amarem umas as outras, bem como seus filhos ou animais de estimação.

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