Bom dia, leitores!! Tudo bem?
Nos
dias 22 e 23 de maio, participei do curso de Competência Interpessoal,
anteriormente divulgado aqui no blog, com instrução da psicóloga Estela
Marcadella. Também compunham a sala, profissionais com cargos de liderança em
algumas empresas de Cachoeira do Sul - RS, a fim de qualificarem-se ainda mais,
podendo levar para a prática na empresa os conhecimentos adquiridos.
Durante
o curso, pudemos trocar vivências sobre nosso trabalho, equipes nas quais
estamos inseridos, bem como características peculiares dos gestores de cada
empresa.
Conceituando
o tema, competência interpessoal nada mais é do que a habilidade para lidar com
pessoas de forma eficaz, consideradas as diferenças individuais e os fatores
condicionantes de cada situação.
Inicialmente,
questionamo-nos sobre o porquê de desenvolver a competência interpessoal. Como
sabemos, vivemos na era digital, onde a tecnologia avança a cada segundo,
trazendo por consequência, a necessidade de aprimoramento e acompanhamento das
mesmas, para nos mantermos no ritmo do mercado de trabalho.
Com
isso, torna-se essencial a nossa retomada constante ao cuidado com os
colaboradores das empresas, entrada, saída e manutenção de diversas gerações
que devem trabalhar em sintonia uma com a outra, em prol do bem estar pessoal,
social e empresarial.
O
desenvolvimento da competência interpessoal contribui para que possamos estar
abertos para entender o outro, compreendendo seus valores e anseios.
Permite-nos ter maior facilidade para permear a vida dos sujeitos e engajá-los
no ritmo da empresa.
Não
se trata de um dom ou talento inato da pessoa, e sim uma capacidade que se pode
desenvolver por meio de treinamento próprio, desde que a pessoa esteja disposta
a se rever como ser humano. Para isto, torna-se fundamental a identificação dos
nossos próprios conceitos e pré-conceitos, para podermos nos colocar a frente
do outro, dispostos a ouvir abertamente, mediar situações de conflitos, romper
paradigmas, sugerir ao sujeito que pode haver formas distintas de olhar para a
mesma situação, trazendo a pessoa para si e vendendo a ela a cultura e os valores
da empresa, sempre que necessário.
É
importante estarmos cientes de que 50% do engajamento do colaborador com a
empresa, faz parte da nossa instrução, nossa comunicação clara e condizente com
as nossas ações, e os outros 50% está nos sentimentos e nas atitudes da pessoa
para com a empresa.
Como
base para o desenvolvimento das competências interpessoais, vimos a importância
de ter-se uma comunicação clara entre a equipe. Não se trata apenas de troca de
informações. Trata-se também de causar influência, despertar interesse pelo que
está sendo dito e provocar alguma ação dos sujeitos.
Especialistas
indicam que 93% da comunicação é não verbal. O que significa que as
interpretações do que está sendo dito estão relacionadas a gestos e expressões
faciais, bem como a expressividade da voz, além das crenças do sujeito que escuta
ou lê o que está sendo comunicado.
Isto
significa que precisamos estar atentos a forma como nos expressamos e agimos no
dia a dia. Temos que ser condizentes nas nossas ações, com aquilo que estamos
tentando transmitir aos demais.
A
trajetória pelo desenvolvimento da competência interpessoal emerge do
reconhecimento de nossas fragilidades e do nosso potencial da aceitação das
fragilidades e do potencial do outro, descortinando possibilidades de um
encontro produtivo com aqueles que, sendo semelhantes, são diferentes, e sendo
diferentes, são a nossa expectativa de complementação e crescimento.