sexta-feira, 26 de junho de 2015

Sustentabilidade Organizacional

Falar sobre Sustentabilidade Organizacional, nos dias de hoje é mais que fundamental para o fortalecimento da sua empresa. Participe você também! Dia 11 de julho, no auditório do CDL em Cachoeira do Sul. Realização: Clas Psicologia 

terça-feira, 16 de junho de 2015

Aqueça corações com amor e agasalhos


 Boa tarde leitores! Tudo bom?
         Friozinho, né?
         O inverno vem chegando de mansinho. E com ele, a possibilidade de brotar em nossos corações, o amor e a compaixão ao próximo.
         Algumas mães e avós confeccionam blusões de lã, casacos, meias. Compramos novos sapatos, blusas, roupas de cama... E os guarda-roupas acabam ficando lotados, não é mesmo? Então, por que não fazer uma geral nos seus armários, ver o que você, seus filhos e companheiros não usam mais, para doar às famílias carentes?
         Sabe-se que rotineiramente, as prefeituras, escolas, ONG's, costumam fazer campanhas do agasalho a fim de acumular doações para famílias ou instituições como orfanatos, asilos, creches, entre outros. Também há algumas pessoas que preferem por si mesmas juntar utensílios e roupas para fazer doações a lares já conhecidos pelas necessidades existentes.
         As doações não se limitam apenas a roupas. Também podem ser doados colchões, lençóis, cobertores, entre outros.
         Aproveite que junho é o mês do amor, e aqueça não só seus companheiros, com seu afeto, com presentes quentinhos. Distribua amor através de ações solidárias, sorrisos, abraços, gentilezas, e você estará contribuindo com a felicidades de inúmeras pessoas.
         É importante crer que isto terá efeito bumerangue e muitas, MUITAS coisas maravilhosas virão para você!
         Doe agasalhos. Doe alimentos. Doe sorrisos. Doe AMOR!
       
 

terça-feira, 9 de junho de 2015

Família Contemporânea

            Bom dia leitores!
            Atualmente temos acompanhado diversas manifestações e até mesmo confrontos na busca por direitos a constituição das famílias contemporâneas. Estes conflitos se dão devido a inúmeros fatores, mas a principal razão, sem dúvida, é o preconceito social em relação a gênero, orientação sexual dos indivíduos, pais e mães solteiros, entre outros.
            Fazendo um resgate histórico, podemos dizer que na sociedade burguesa a formação familiar era ligada aos laços sanguíneos e a habitação em comum cujos membros se limitavam ao pai, mãe e filhos, sendo que o pai era o provedor do sustento, tinha contato com a vida social e o mercado de trabalho, já a mãe tinha como obrigações os cuidados domésticos e com os filhos, desta forma a esposa e filhos deviam obediência irrestrita ao seu provedor, esse modelo de formação familiar era conhecido como patriarcal e nessa época o casamento era ligado aos negócios e tido como união eterna.
            Com todas as mudanças na sociedade esse modelo já ganhou outros caminhos. A mulher introduziu-se no mercado de trabalho, o que fez com que se tornasse peça importante no provimento financeiro da família, não sendo raros os casos em que é a única provedora.
            Também é preciso destacar que com o correr do tempo e o avanço das épocas foi mudando um pouco a concepção de família. Há décadas atrás em algumas sociedades muito fechadas era impensável, por exemplo, que um casal se divorciasse e que, por exemplo, um destes refizesse sua vida com outra pessoa com a qual concebesse um filho e assim formasse uma nova família e ampliasse a já existente se tivesse filhos.
            Hoje em dia não podemos mais falar da família brasileira de um modo geral, pois existem várias tipos de formação familiar coexistindo em nossa sociedade, tendo cada uma delas suas características e não mais seguindo padrões antigos.
            A família brasileira se multiplicou. O modelo de casal com filhos deixou de ser dominante no Brasil. Pela primeira vez, o censo demográfico captou essa virada, mostrando que os outros tipos de arranjos familiares estão em 50,1% dos lares. Hoje, os casais sem filhos, as pessoas morando sozinhas, três gerações sob o mesmo teto, casais gays, mães sozinhas com filhos, pais sozinhos com filhos, amigos morando juntos, netos com avós, irmãos e irmãs, famílias "mosaico" (a do "meu, seu e nossos filhos") ganharam a maioria. 
            Cabe destacar neste artigo, que independente da formação de cada família, há dois pilares fundamentais: O RESPEITO E O AMOR. Tanto dentro da família, quanto na sociedade. Não cabe a nós, o julgamento de qualquer pessoa, casal ou família. As pessoas tem direito a amarem umas as outras, bem como seus filhos ou animais de estimação.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Superando a perda de seres queridos

 Bom dia, leitores! Tudo bem com vocês?
No artigo de hoje, falarei a respeito da superação da perda de entes queridos, sejam humanos ou animais de estimação com quem compartilhamos momentos especiais nas nossas vidas durante alguns anos.
            Atualmente, a morte ainda é vista como um tabu, cercada de mistérios e de crenças, e as pessoas, frequentemente, não se encontram preparadas para lidar com a finitude. Quando a morte ocorre de forma trágica e repentina, tende a causar inúmeras alterações na vida de uma pessoa, trazendo, muitas vezes, prejuízos e alterações, principalmente, nos funcionamentos emocionais e cognitivos. Neste momento, os enlutados poderão recorrer a um psicólogo, e este tende a priorizar o acolhimento e a escuta ao paciente.
            A literatura específica diz que o trabalho de luto, o tempo que a maioria das pessoas levam para lidar com a ausência do ente falecido, gira em torno de um a dois anos. Não há outra forma de superar o luto, que não seja vivendo esta experiência.  Mas, superar não é esquecer. Significa aceitar e continuar a viver. A superação só se dá a partir de um longo processo e fingir que não aconteceu ou ainda não sentir dor quando lembrar, só trará prejuízos para a pessoa.  
            A retomada ao trabalho deve entrar nesse contexto como uma tarefa que auxilia a pessoa a continuar a rotina de a sua vida, não como simples evitação da tomada da consciência da dor. Cada um demonstra a dor a seu modo. Retomar a sua vida não significa, necessariamente, que a pessoa já tenha superado, ma sim que ela continua a viver. O trabalho, bem dosado é uma forma de continuar a viver.
            Dentro do contexto social, numa cultura hedonista, da busca do prazer pelo prazer, as pessoas enlutadas são encorajadas pela sociedade e pela impaciência da nossa cultura, a deixar para trás a experiência do luto. Como resultado, temos duas situações: ou o enlutado vive seu processo em silêncio e solitariamente, devido a pressão social ou força-se a abandona-lo, antes de ter completado o ciclo do luto.         Aqueles que permanecem expressando tristeza por um determinado tempo, ou mesmo demonstram seu sofrimento através do choro são considerados por muitas pessoas, fracos e inconvenientes.  Amigos e familiares, bem-intencionados, porém desinformados e inconformados com esse estado de espírito, tentam fazer com que o enlutado desenvolva autocontrole, através da sublimação da dor. Supõem que essa seja socialmente a atitude mais adequada.      A pressão social acaba, infelizmente, por alimentar a repressão emocional do enlutado.    Para enfrentar essa pressão, o enlutado passa a apresentar comportamentos socialmente aceitáveis que contrariam sua necessidade psicológica.    
            Mascarar ou fugir do luto causa ansiedade, confusão e depressão. Se a pessoa enlutada receber pouco ou nenhum reconhecimento social para sua dor, poderá temer julgamentos sociais, ou ainda, julgar que seus pensamentos e sentimentos sejam anormais, o que nem sempre ocorre. Muitas vezes chegam pacientes com largos sorrisos no rosto, mas profundamente deprimidos no consultório.
            A depressão é uma vilã da vida que tira o enlutado das atividades rotineiras como trabalho, convívio social, saúde, lazer e prazer em viver. Por isso, não nos deixemos levar para cultura hedonista pura e simplesmente. A dor é para ser vivida, entendida e o mais importante, superada, jamais ignorada ou negligenciada.
            Jung, já dizia: não há despertar da consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando ao limite do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma.  Mas, ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim ao se conscientizar da escuridão. 

            Resta-nos, portanto, aprender a conviver com a ausência física dos seres que tanto amamos e tiveram que partir. Ficam guardados em fotografias e na memória, as lembranças das vivências boas que tivemos.