Vivemos
em um mundo capitalista, onde os objetivos empresariais, econômicos e sociais,
baseiam-se em primeira instância, no aspecto 'Ter', 'Possuir', 'Crescer', 'estar à frente'.
Desde
nossa infância, já somos condicionados a uma visão consumista, seja através de
observações dos diálogos entre os adultos que nos rodeiam, seja pela mídia,
seja pelos colegas ou professores. Esta condição move nossos desejos e
vontades, por consequência, nossas ações e relacionamentos em geral. Tudo está
relacionado, visto que mesmo inconscientemente, acabaremos fazendo parte deste
ciclo, pois nós humanos temos a necessidade de pertencer a grupos, para poder
viver de forma saudável.
Então,
passamos a cobiçar objetos, relacionamentos, posições, entre outros. A medida
que o tempo vai passando, vamos vivenciando momentos de sucessos e insucessos
nos nossos planejamentos. O segundo, poderá causar frustração, pois está
diretamente relacionado as nossas expectativas e anseios. Neste momento, cabe a
cada pessoa o acionamento de suas competências intrapessoais, como resiliência,
por exemplo.
Porém,
se o sujeito ao passar por dificuldades, não conseguir elaborá-las para dar
seguimento aos seus projetos de vida, poderá causar grandes transtornos tanto
para si, quanto para os que o rodeiam, visto que a ótica na qual passará a
enxergar as situações, estará propensa a sentimentos negativos, como desejos de
crescer a qualquer custo, comportamentos antissociais envolvendo rompimento de
princípios éticos e morais, ou até mesmo, isolamento social.
Diariamente,
em um ritmo frenético, a tecnologia vem avançando, e com ela, nossa
'necessidade' de vivermos em constante atualização, afinal, fica difícil
aceitar que o vizinho tenha comprado o Audi do ano, e nós estejamos ainda com
um Fiat 2013.
Objetos
de uso pessoal como computadores, notebooks, celulares, entre outros, possuem
vida útil de pouco mais de dois anos, em média. Para cada um deles existe um
'lixo' adequado. Infelizmente, ainda são poucas as pessoas com acesso a esta
informação, e os que já tem conhecimento, muitas vezes não fazem o descarte
adequado. Sabemos que para que possamos conviver em um mundo menos poluído,
menos consumista e mais consciência ecologicamente sustentável, devemos começar
pela reciclagem individual. A partir da mudança de hábitos individuais,
passaremos a dar exemplos aos que nos rodeiam, e assim, formaremos uma grande
corrente, que começará em casa, irá para escolas, universidades e empresas.
Portanto,
não se pode deixar de pensar em relacionamentos, quando falamos em
sustentabilidade na gestão de pessoas. A sustentabilidade, em linhas gerais, se
trata de usar conscientemente e de modo respeitador, as coisas que nos rodeiam,
para que as próximas gerações também possam usá-las.
Para
que haja sustentabilidade, onde quer que estejamos, faz-se necessária a adoção
desta cultura, em todos os relacionamentos, pois somente assim poderemos crer
que temos grandes chances de expandir em um mundo, social, econômica e
politicamente mais digno e próspero para as demais gerações.