terça-feira, 26 de maio de 2015

Competência Interpessoal

Bom dia, leitores!! Tudo bem?
            Nos dias 22 e 23 de maio, participei do curso de Competência Interpessoal, anteriormente divulgado aqui no blog, com instrução da psicóloga Estela Marcadella. Também compunham a sala, profissionais com cargos de liderança em algumas empresas de Cachoeira do Sul - RS, a fim de qualificarem-se ainda mais, podendo levar para a prática na empresa os conhecimentos adquiridos.
            Durante o curso, pudemos trocar vivências sobre nosso trabalho, equipes nas quais estamos inseridos, bem como características peculiares dos gestores de cada empresa.
            Conceituando o tema, competência interpessoal nada mais é do que a habilidade para lidar com pessoas de forma eficaz, consideradas as diferenças individuais e os fatores condicionantes de cada situação.
            Inicialmente, questionamo-nos sobre o porquê de desenvolver a competência interpessoal. Como sabemos, vivemos na era digital, onde a tecnologia avança a cada segundo, trazendo por consequência, a necessidade de aprimoramento e acompanhamento das mesmas, para nos mantermos no ritmo do mercado de trabalho.
            Com isso, torna-se essencial a nossa retomada constante ao cuidado com os colaboradores das empresas, entrada, saída e manutenção de diversas gerações que devem trabalhar em sintonia uma com a outra, em prol do bem estar pessoal, social e empresarial.
            O desenvolvimento da competência interpessoal contribui para que possamos estar abertos para entender o outro, compreendendo seus valores e anseios. Permite-nos ter maior facilidade para permear a vida dos sujeitos e engajá-los no ritmo da empresa.
            Não se trata de um dom ou talento inato da pessoa, e sim uma capacidade que se pode desenvolver por meio de treinamento próprio, desde que a pessoa esteja disposta a se rever como ser humano. Para isto, torna-se fundamental a identificação dos nossos próprios conceitos e pré-conceitos, para podermos nos colocar a frente do outro, dispostos a ouvir abertamente, mediar situações de conflitos, romper paradigmas, sugerir ao sujeito que pode haver formas distintas de olhar para a mesma situação, trazendo a pessoa para si e vendendo a ela a cultura e os valores da empresa, sempre que necessário.
            É importante estarmos cientes de que 50% do engajamento do colaborador com a empresa, faz parte da nossa instrução, nossa comunicação clara e condizente com as nossas ações, e os outros 50% está nos sentimentos e nas atitudes da pessoa para com a empresa.
            Como base para o desenvolvimento das competências interpessoais, vimos a importância de ter-se uma comunicação clara entre a equipe. Não se trata apenas de troca de informações. Trata-se também de causar influência, despertar interesse pelo que está sendo dito e provocar alguma ação dos sujeitos.
            Especialistas indicam que 93% da comunicação é não verbal. O que significa que as interpretações do que está sendo dito estão relacionadas a gestos e expressões faciais, bem como a expressividade da voz, além das crenças do sujeito que escuta ou lê o que está sendo comunicado.
            Isto significa que precisamos estar atentos a forma como nos expressamos e agimos no dia a dia. Temos que ser condizentes nas nossas ações, com aquilo que estamos tentando transmitir aos demais.

            A trajetória pelo desenvolvimento da competência interpessoal emerge do reconhecimento de nossas fragilidades e do nosso potencial da aceitação das fragilidades e do potencial do outro, descortinando possibilidades de um encontro produtivo com aqueles que, sendo semelhantes, são diferentes, e sendo diferentes, são a nossa expectativa de complementação e crescimento.

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