quinta-feira, 9 de abril de 2015

ADOLESCÊNCIA E TRÂNSITO


O quadro geral do nosso trânsito é de caos, tragédias, calamidades, onde a maioria das pessoas que fazem parte desse contexto não tem consciência da gravidade desta situação. Os números já não sensibilizam, as pessoas correm o risco de se acostumarem com eles, de banalizarem a dor, a desgraça e a tragédia que é perder uma vida.
As questões relacionadas ao trânsito são um grave problema de saúde pública e todos nós estamos ligados a elas direta ou indiretamente, desde o nosso nascimento. As falhas mecânicas ocorrem em muitos acidentes, mas as falhas humanas são as que mais contribuem para esses acidentes ocorrerem.
De acordo com Sobrinho (2010): “no Brasil, o jovem tem assegurado por lei o direito de passar pelo processo da primeira habilitação ao completar 18 anos e muitas vezes acabam adquirindo sua carteira de motorista logo na época mais conturbada do seu desenvolvimento, a adolescência”. 
O excesso de confiança em si mesmo faz com que os adolescentes abusem de tudo (sexo, álcool, velocidade), esta onipotência aliada a sua imaturidade faz com que tenham muitos comportamentos imprevisíveis e inadequados. Os jovens podem estar habilitados a dirigir, mas falta maturidade emocional para enfrentar com responsabilidade os desafios do trânsito. (SOBRINHO, 2010, p. 11).
        
O preparo emocional dos adolescentes depende principalmente da atenção e educação dada pelos pais. A família exerce um papel fundamental de influência na formação dos adolescentes, pois seguirão os exemplos que lhes foram dados.
A imprudência pode ser consequência da falta de maturidade, que põe em risco não só a vida do motorista, mas também dos seus passageiros, de outros condutores e pedestres.

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