ADOLESCÊNCIA
E TRÂNSITO
O
quadro geral do nosso trânsito é de caos, tragédias, calamidades, onde a
maioria das pessoas que fazem parte desse contexto não tem consciência da
gravidade desta situação. Os números já não sensibilizam, as pessoas correm o
risco de se acostumarem com eles, de banalizarem a dor, a desgraça e a tragédia
que é perder uma vida.
As
questões relacionadas ao trânsito são um grave problema de saúde pública e
todos nós estamos ligados a elas direta ou indiretamente, desde o nosso
nascimento. As falhas mecânicas ocorrem
em muitos acidentes, mas as falhas humanas são as que mais contribuem para
esses acidentes ocorrerem.
De
acordo com Sobrinho (2010): “no Brasil, o jovem tem assegurado por lei o
direito de passar pelo processo da primeira habilitação ao completar 18 anos e
muitas vezes acabam adquirindo sua carteira de motorista logo na época mais
conturbada do seu desenvolvimento, a adolescência”.
O excesso
de confiança em si mesmo faz com que os adolescentes abusem de tudo (sexo,
álcool, velocidade), esta onipotência aliada a sua imaturidade faz com que
tenham muitos comportamentos imprevisíveis e inadequados. Os jovens podem estar
habilitados a dirigir, mas falta maturidade emocional para enfrentar com
responsabilidade os desafios do trânsito. (SOBRINHO, 2010, p. 11).
O preparo emocional
dos adolescentes depende principalmente da atenção e educação dada pelos pais.
A família exerce um papel fundamental de influência na formação dos
adolescentes, pois seguirão os exemplos que lhes foram dados.
A imprudência pode
ser consequência da falta de maturidade, que põe em risco não só a vida do
motorista, mas também dos seus passageiros, de outros condutores e pedestres.
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